quinta-feira, 4 de novembro de 2010

A brisa que me beija ( Ricardo Rossi )

Te amarei eternamente...
Não por merecer o meu amor, que não mereces,
Te amarei por sempre, porque foi assim o amor que te dediquei.
E meu amar não tem razão em seu sentir,
Te amo assim porque não lhe sei ser outro.
E te recebo em meus pensares matinais,
E me despeço de ti nos pensamentos que prenunciam meus sonhos,
E te recebo em meus sonhos, quando vens brincar com eles.
Mas tu não es tu, es o amor que criei e que só a mim pertence,
Porque nele eu existo e sou pleno em meu amar,
Não sinto tua falta porque tu não existe, sinto ausente a idéia do amor
Quando o amor em mim me falta.
E o amor que amo é uma brisa singela, não tem forma nem aroma,
Mas me passa pela pele e me beija e vai embora,
E de mim não leva nada e nada me deixa, alem do instante do sentir.
Te amarei eternamente... porque é infinito o amor que tenho.
E não me lembro teu nome e tu não tens nome...
E já não sei tua voz porque estas muda, e é silencio a tua palavra,
Estática ficou tua imagem... não tens imagem, nem gestos.
Agora tu es perfeita, porque es a brisa que me beija.


S.Paulo 04/11/2010 12:03h

Ricardo Rossi

Um comentário:

  1. Bonito. Gostei. Vcs se bastam (vc e o sentimento que carrega). Bom voltar a lê-lo.

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