Vens em mim agora como sempre...
exististes em mim como eterna!
Porque não existes... te criei em meus sonhos,
não ouço o som de tua fala porque me fiz surdo.
E teus gestos não vejo porque me fiz cego.
Perdi o nome que te emoldurava... minha voz se fez muda.
Petrifiquei-me... e no íntimo... meu coração chora.
Não te procuro, porque rasguei meus mapas,
quebrei minha bússola... não sei o norte!
Em meus dias coleto as lembranças (belas e tristes),
recolho-as como quem colhe o que da terra nasce.
Em minhas noites vens aos meus sonhos,
nada me dizes porque sou surdo de tua voz.
Teu silêncio me acompanha, no sonho da noite... na luz do dia.
E já não digo em sussurro íntimo o teu nome... estou mudo.
E te vejo como flor (em fotografia)... colhida por outras mãos.
Mas te eternizei, e te deixarei para sempre diante de meu sentir...
agora és uma estátua!
S.Caetano do Sul 22/08/2011 09:52 h
Ricardo Rossi
Este blog serve para mim como um livro, nele divulgo as minhas poesias fotos de pinturas bem como meus pensamentos e sentimentos, a poesia para mim é como uma filha que criei com amor, que ao seu tempo foi para o mundo, sei que esta passará de mão em mão, é o destino da poesia ( cair na vida ) não me cabe rete-la. Talvez os meus sentimentos sejam comungado com outras pessoas que vejam o mundo pelos mesmos olhos que eu. Portanto dedico este blog a todas as pessoas que valorizam o amor.
Estátua fria eternizada num coração surdo, mudo e sem rumo,mas ainda....quente.
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