quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Anjos ( Ricardo Rossi )

A pêra como areia na boca Derretia.
O olhar perseguia sem nunca a mão tocar,
Mas teu ser sentia algo a revelar.
Pelo mundo andarias sempre a recordar,

A poesia que um dia, no papel viu brotar.
Teu nome chamaria no vazio a esperar.
E assim seguiria sempre no silencio a buscar,
a mulher que um dia, com desejo quis amar.

mas o tempo afastaria e a vida seguiria,
em caminhos paralelos sem nunca encontrar,
as mãos que um dia se quiseram entrelaçar.
assim seguiriam pelos caminhos que o destino pode dar.


S.C.Sul 02/09/2010 10:25h
( completado 03/09/2010 09:50h )

Ricardo Rossi

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