quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Na paz de quem sou agora ( Ricardo Rossi )

( Aracy - Ciranda de roda )


Meu tempo visto no relógio de minha vida,
é sem sentido... não entendo a ciranda
dos ponteiros que na roda do tempo gira.
Não penso no tempo como algo que nos guia!
A vida é continua entre dias e noites,
sonhando de olhos abertos,
ou em sono sonhando a vida.
As vezes sonho colorido como filme de cinema!
E as vezes vejo o dia em preto e branco,
que se desbota sem enredo, filme mudo...
Meu tempo tem gosto de maçã no pé colhida!
Meu tempo é a essencial matéria do presente,
não sou parte do tempo relativo,
meu ontem e meu amanhã estão ligados pelo hoje,
no agora é meu tempo destituído de ponteiros.
A girar no horário ou anti-horário não importa!
Não sei do passado e nem no futuro penso.
O tempo é agora, uma continua seqüência,
como um trem que passa sobre os trilhos da vida.
E a vida está no tempo presente!
Sem mitos e deuses perdidos, apenas o que se sente...
Sem encantos nem assombros,
na paz de quem sou agora!


S.Paulo 09/09/2010 10:24h


Ricardo Rossi

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