sábado, 31 de julho de 2010

DUAS VIDAS ( REPARAÇÃO " DÉBORA" )

pintado eu creio em 2005 em São Vicente, doei e não sei por onde anda...

quarta-feira, 25 de agosto de 2010


DIANTE D - 30/01/09



QUADRO: DUAS VIDAS - RICARDO ROSSI


E mais uma vez conversando sobre música, falávamos sobre músicas com nomes próprios como: Ana Júlia, Carla, Juliana etc... e comentei que eu amo o meu nome Débora, por ser um nome forte, marcante, porém muito difícil de ser rimado e que só conhecia uma música com meu nome (Flagra – Rita Lee)... No escurinho do cinema, chupando drops de anis, longe de qualquer problema, perto de um final feliz...Se a Deborah Kerr, Que o Gregory Peck..., mais que era realmente difícil encontrar meu nome em alguma poesia ou canção e teria que me contentar com essa música eternamente como expressão de Arte demonstrando o meu nome.

Eis que fomos para praia, nadamos muito, brincamos, corremos...mas o Ricardo não entrou na água, ficou só observando.

No outro dia repetimos o feito de ir a praia e ele não quis nem sair do apartamento.

Quando voltamos esfomeados, com tanta energia gasta com a agitação do mar.

Ele me mostrou o poema abaixo e meus olhos se encheram de lágrimas, não sabia como agradecer.

Ainda por cima ganhei esse quadro (que desde que chegou em casa nunca saiu da cabeceira da minha cama) que ele havia pintado bêbado chamado: Duas Vidas, e que representa muitas coisas na minha vida, principalmente a lembrança daquele final de semana que jamais vou esquecer.

Já se passaram mais de quatro anos e agora chegou à hora de agradecer singelamente tudo que você me deu (Arte Pura), postando aqui em meu blog a profunda admiração que tenho por ti e por sua história de vida. Meu simples, muito obrigada Ricardo.

Débora Cristina Vasconcelos





DIANTE D


Diante da perplexidade de um “D”
Fui ao encontro do antes de vir se-a-ser
E não fomos mais que criança.
E não fomos mais que as palavras, guardadas no silêncio.
Meus olhos te buscaram...
E te vi fundir-se as águas de um mar sem fim
No escuro d’água e de um céu sem estrelas
E te vi mulher...e te quis menina...e te fiz criança
Um peixinho, que pelo mar da alma em um peito solitário,
Deixou n’água um rastro, testemunha do que vívido, agitava.
E de um “D” perplexo... Débora gritei teu nome.
E minha voz não foi além de um silêncio
E meus olhos, não foi mais que alegria, de ter na vida te encontrado.
E assim perplexo pelo “D” deixado, ao cruzarmos a ponte desta vida.
Em “D”, Débora...este meu canto, te dedico!

Ricardo Rossi

São Vicente, 22/01/2006 – 11:27h

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