Agora meus sentidos estão em paz,
meu olhar não agita a expressão.
Sou parte da mobília
integrado na perfeita harmonia
do silêncio, silêncio apenas...silêncio.
Tudo estático diante do futuro.
Futuro que me chega a cada segundo,
como um presente do tempo
a subtrair meu tempo,
a passar sob mim a
roda continua e eterna do tempo.
Mas em volta tudo é silêncio,
e o tempo passa, solenemente em silêncio,
como uma procissão infinita de
fragmentos invisíveis da vida
que passam, solenemente, em silêncio.
São Vicente
11/07/05
Ricardo Rossi
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