terça-feira, 3 de agosto de 2010

CAMINHO

Ir até onde...
que sabe Deus permita.
Na estrada que sai de nada,
e segue por onde?
Que em sua beira, o pó...
levante-se leve em meu caminhar.
Pedras e secos galhos,
se deixem no caminho...
A contemplar o viajante cego!
A seguir no tato dos pés,
rumando ao seu destino.
Não sou eu quem caminha,
nem é a vida que me guia!
É o caminho seco de poeira e pedra,
que minha vida leva.

São Vicente
29/06/05
Ricardo Rossi

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