Quem me dera que eu fosse o pó da estrada E que os pés dos pobres me estivessem pisando...
Quem me dera que eu fosse os rios que correm
E que as lavadeiras estivessem à minha beira...
Quem me dera que eu fosse os choupos à margem do rio
E tivesse só o céu por cima e a água por baixo. . .
Quem me dera que eu fosse o burro do moleiro
E que ele me batesse e me estimasse...
Antes isso que ser o que atravessa a vida
Olhando para trás de si e tendo pena ...
Alberto Caeiro
Este blog serve para mim como um livro, nele divulgo as minhas poesias fotos de pinturas bem como meus pensamentos e sentimentos, a poesia para mim é como uma filha que criei com amor, que ao seu tempo foi para o mundo, sei que esta passará de mão em mão, é o destino da poesia ( cair na vida ) não me cabe rete-la. Talvez os meus sentimentos sejam comungado com outras pessoas que vejam o mundo pelos mesmos olhos que eu. Portanto dedico este blog a todas as pessoas que valorizam o amor.
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