domingo, 1 de agosto de 2010

QUANDO O TEMPO PASSAR

Creio eu, que 45 anos após minha morte,
o mundo não lembrará
nem da minha sina,
nem da minha sorte.

Serei talvez?
Um anjo tocando lira,
ou no inferno
gritando minha ira.

Talvez seja eterno?
Ou quem sabe um pequeno tempo,
Até que em mim nasça o arrependimento,
Do que fiz bem feito ou do que fiz pecado.

E aí quem sabe?
Deus me sentencie de novo
a carregar pela vida
outro corpo cansado.

Santos
17/11/04- (45º aniversário de morte de Heitor Villa-Lobos)
Ricardo Rossi

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