As vezes creio que tenho o perfeito entendimento da vida,
creio que a vida é um sopro apenas,
uma leve brisa que agita nossos cabelos,
um tempo ínfimo, que sentimos como tempo eterno.
As vezes creio que amar é o verdadeiro sentido,
e se entregar sem resistência ao que a vida dá,
e colher o que nas mãos caibam, e ser feliz ao que se tem.
Sendo o mesmo sentido diante dos enigmas divino.
As vezes creio que nada sei!
E nada devo saber diante do infinito, ver apenas!
Apenas saber o sobreviver ao tempo que tenho.
Comer, beber, respirar... existir apenas!
E dentro de mim algo se agita, quero o infinito...
Alem de mim mesmo quero o eu eterno,
quero o que não tenho, quero o omitido de mim,
O que ao tempo resiste, que se perpetue em meu ser!
Me contento de nada saber, e ter toda a ciência comigo.
E ser eterno no meu tempo finito,
Comer, beber, respirar... e ser alem de mim,
Um eu que me faço presente no agora finitamente eterno!
S.C.Sul 15/08/2010 9:58h
Ricardo Rossi
Este blog serve para mim como um livro, nele divulgo as minhas poesias fotos de pinturas bem como meus pensamentos e sentimentos, a poesia para mim é como uma filha que criei com amor, que ao seu tempo foi para o mundo, sei que esta passará de mão em mão, é o destino da poesia ( cair na vida ) não me cabe rete-la. Talvez os meus sentimentos sejam comungado com outras pessoas que vejam o mundo pelos mesmos olhos que eu. Portanto dedico este blog a todas as pessoas que valorizam o amor.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Tempo, espaço e sentimento...três tópicos sempre existentes no seus poemas...
ResponderExcluir"Um eu que me faço presente no agora finitamente eterno!" => adorei!