domingo, 29 de agosto de 2010

Infinita beleza ( Ricardo Rossi )

Quero crer na infinita beleza
da pétala de flor esquecida sobre a mesa,
quero sentir a infinita beleza
de um amor antigo, esquecido em um coração.
Olho e vejo tudo perfeito na indizível beleza
da ausência de beleza que em tudo se faz.
Não ouço as notas melodiosa da lembrança na memória.
Meu tempo desfez o brilho que outrora
iluminava meu olhar.
as coisas estão vazias...
as pessoas estão vazias...
e minha alma, flutua sem peso.
já não busco... e não encontro o que não busco!
Meu olhar alcança cinco passos a minha frente,
dois passos a direita , dois passos a esquerda,
não desejo olhar atrás.
Meu tempo se limita ao próximo minuto do relógio,
sou apenas o instante presente no meu tempo de agora.
Busco ainda a infinita beleza...
do que em mim, se veste de tristeza!

S.C.Sul 29/08/2010 09:30h

Ricardo Rossi

Nenhum comentário:

Postar um comentário